Estação das Artes

O Complexo Cultural Estação das Artes é um projeto de valorização da arte cearense e de requalificação de equipamentos culturais do Ceará. O espaço propõe-se a ampliar o acesso das pessoas às manifestações artísticas. Consiste no restauro estrutural e na modernização do conjunto de prédios e galpões localizados em frente à praça Castro Carreira (Praça da Estação), pertencentes à antiga Estação Ferroviária João Felipe. Integra a Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará), com gestão em parceria com o Instituto Mirante.

Situado em uma área de aproximadamente 67 mil metros quadrados (m²), comporta as seguintes estruturas: o Mercado AlimentaCE, a Pinacoteca do Ceará, o Museu Ferroviário, o Centro de Design e as novas sedes da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ceará (Iphan-CE). O local ainda é equipado com espaço para eventos, plataforma, pátios comuns, recepção e ambiente administrativo, priorizando medidas de acessibilidade nas disposições estruturais de cada ambiente.

A Estação das Artes visa fortalecer e profissionalizar o campo artístico cearense por meio de atividades de formação. Fomenta a diversidade e a pluralidade cultural, oferecendo ao público um rico calendário de ações multilinguagens e eventos gratuitos. Promove e potencializa a sustentabilidade da economia criativa, além de firmar o comprometimento com políticas de preservação ao patrimônio.

Valorização do Centro

A diretriz da Estação das Artes está objetivamente inserida no Plano Estadual de Cultura para requalificação do Centro da capital cearense e do convívio social, no âmbito do ‘Fortaleza 2040’ e ‘Ceará 2050’.

O complexo pretende modernizar e valorizar o Centro, facilitando acessos e dialogando com espaços tradicionais da região, como o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, o Passeio Público (Praça dos Mártires), o Teatro Carlos Câmara, o Cineteatro São Luiz e o Theatro José de Alencar. O projeto visa ainda a requalificação do entorno, ligando a Escola de Gastronomia e Hotelaria à área do Moura Brasil e do Centro de Turismo do Ceará (Emcetur).

Entregue no dia 30 de março de 2022, o Complexo implantará, gradualmente, no ano de 2022, os seguintes equipamentos: o Mercado AlimentaCE, a Pinacoteca do Ceará, o Centro de Design e o Museu Ferroviário, além da novas sedes da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ceará (Iphan-CE). Eles integram a Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secult Ceará, com gestão em parceria com o Instituto Mirante de Cultura e Arte.

História

Erguida no terreno do extinto Cemitério São Casimiro, a edificação foi primeiro pensada em 1870, aproveitou a estrutura da Estrada de Ferro de Baturité (1873), sendo inaugurada em 9 de junho de 1880, durante o governo de Dom Pedro II. Com referências à arquitetura neoclássica, ela ganhou inicialmente o nome Estação Central e, depois, foi chamada de Estação Fortaleza e Estação João Felipe, este último em homenagem a um engenheiro e político cearense de Tauá.

A estrutura possui tombamento estadual, datado em 30 de novembro de 1983, pelo decreto nº 16.237, e está inscrita na Lista do Patrimônio Cultural Ferroviário do Iphan desde 2008, tendo valor reconhecido pelo Programa de Preservação do Patrimônio Histórico Ferroviário do antigo Ministério dos Transportes, ainda na década de 1980.