Museu da Imagem e do Som está com inscrições abertas para curso online de cinema

A proposta da formação é discutir um cinema contra-hegemônico e estimular outras narrativas possíveis; inscrições seguem abertas até 09/03
Emilly Guilherme

O Museu da Imagem e do Som Chico Albuquerque está com inscrições abertas para o curso gratuito “Cinema contra o Sistema – Montando uma estória de rompimento com a História”, a ser ministrado por Emilly Guilherme, Iago Barreto Soares e Lux Farr. A formação acontecerá no período de 14 a 18 de março, de forma virtual (via Google Meet), das 14h às 18h. É possível se inscrever até dia 09/03 neste Formulário. O curso foi selecionado pelo OCUPA MIS, edital de ocupação lançado pelo Museu ano passado e que oferece, ao todo, 275 vagas em atividades de formação em áreas artísticas diversas. O MIS integra a Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, com gestão parceira do Instituto Mirante.

Cinema contra o Sistema – Montando uma estória de rompimento com a História
O objetivo geral do curso é proporcionar um pensamento contra-hegemônico na forma de se contar histórias, nos entendermos como sujeitos influenciados pelo ocidente ao narrar uma narrativa, porém também nos vendo como criadores das contra-narrativas, ao trazer os itãs afro, as cosmovisões indígenas, as narrativas mágicas e além. A formação é voltada para contadores de histórias, realizadores audiovisuais, criadores de novas mídias, quadrinistas, fotógrafos e interessados em geral no tema. Os inscritos devem ser maiores de 18 anos.

O projeto é parte de um contexto de transição que coloca como ordem do dia a necessidade de repensar como a sociedade e o cinema contribuíram para a criação do mundo que vivemos no agora e como ele também é parte fundamental para se sonhar mundos futuros possíveis. Esse trabalho se dá no âmbito de oficinas/diálogos sobre roteiro de cinema, mas sob novas perspectivas de um mundo em transição. Uma formação de roteiro e de contação de histórias para corpos retratarem contos e vidas que sempre foram diversas desde o princípio, só que agora seus criadores terão as ferramentas necessárias para transformar suas experiências em estória, reescrevendo assim, a História.

Estão sendo ofertadas 30 vagas e, de acordo com a política afirmativa, o MIS reserva 20% das vagas para pessoas autodeclaradas pretas, pardas, indígenas, quilombolas; 10% para pessoas autodeclaradas travestis, transexuais e transgêneras e 10% para pessoas com deficiência.

Sobre Emilly Guilherme
Atua em diversas instâncias do mundo cultural, como produção cultural de mostras, festivais e atividades de cineclubismo em toda cidade de Fortaleza; realizações cinematográficas como diretora, produtora, captadora de som e editora de vídeos; e produção executiva de projetos e filmes.

Sobre Iago Barreto Soares
Trabalha com arte-educação dentro de comunidades indígenas desde 2015, tendo feito formações de fotografia e vídeo em vários povos indígenas do Ceará, como os Tapeba, Pitaguary, Tremembé, Jenipapo-Kanindé, Anacé, Kanindé, Potiguara e Tabajara.

Sobre Lux Farr
Artista visual multilinguagem graduado pela UFG-GO. Também é formado na 5ª turma em Cinema e Audiovisual da Vila das Artes em Fortaleza-CE. Desenvolve seu trabalho a partir da pintura, desenho, cinema, literatura, tatuagem, design, fotografia e animação. Experimenta diversas técnicas e materiais abordando temas que têm relação com cura, morte, vida e natureza.

SERVIÇO

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM
Endereço: Av. Barão de Studart, 410. Meireles.
Funcionamento:
Terça a quinta: 10h às 18h, com acesso às exposições até 17h30.
Sexta a domingo: 13h às 20h, com acesso às exposições até 19h30.
Entrada: gratuita.

Cinema contra o Sistema – Montando uma estória de rompimento com a História”
Com Emilly Guilherme, Iago Barreto Soares e Lux Farr
Data:14 a 18 de março
Horário: 14h às 18h
Local: Virtual (via Google Meet)

Inscrições: abertas até 09/03 neste Formulário

Vagas: 30*

*A política afirmativa reserva 20% das vagas para pessoas autodeclaradas pretas, pardas, indígenas, quilombolas; 10% para pessoas autodeclaradas travestis, transexuais e transgêneras e 10% para pessoas com deficiência.